A pele do idoso

À medida que envelhecemos, algumas mudanças na pele, cabelos e unhas vão se tornando mais evidentes. A intensidade dessas alterações relaciona-se com fatores individuais genéticos juntamente com o ambiente e cuidados aos quais a pele foi exposta durante a vida.
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Com o passar do tempo, e, nas mulheres, especialmente após a menopausa, a pele torna-se mais ressequida. Pernas e braços frequentemente apresentam descamação, pela alteração do manto lipídico produzido pelo organismo.

Quando a pele torna-se seca, o paciente queixa-se de coceira. Esses sintomas são exacerbados, principalmente no inverno, pelos banhos quentes e uso frequente e intenso de sabonetes. Dessa forma, recomenda-se o uso diário de cremes hidratantes. Uma boa opção são os cremes à base de uréia, além dos cuidados gerais (menos sabonete e banhos menos quentes).

A exposição solar ao longo da vida exerce um efeito cumulativo na pele. Por isso, nas áreas expostas ao sol (rosto, colo, antebraços e mãos), surgem sardas escuras e sardas brancas. As famosas manchas senis nas mãos, são causadas pelo sol ao longo de toda a vida!

O sol também deixa a pele mais fininha e os vasos mais frágeis, por isso aparecem manchas rochas nos antebraços (púpura senil), mais intensas em pacientes que usam medicações que afetam a coagulação sanguínea (por exemplo, aspirina).

Com a idade, ocorre uma diminuição no calibre e na quantidade dos fios de cabelo. A idade de início do embranquecimento dos fios depende de fatores genéticos e raciais, podendo iniciar até mesmo aos 20 anos. Pelos corporais na axila e região pubiana também diminuem consideravelmente, e nas mulheres, podem surgir pelos escuros na face.

Devido à idade avançada, as unhas podem apresentar-se mais frágeis, com estrias longitudinais.

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